sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes? - por Charles H. Spurgeon

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.


Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15) — isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: "E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho", assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: "Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres" (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.


Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? "Vós sois o sal", não o "docinho", algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos" (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!


Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: "Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!" Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: "Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!" Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: "Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos". Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles "transtornaram o mundo". Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.



Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Em que a lei difere do evangelho?

Este post é uma pequena seção do comentário ao Catecismo de Heidelberg (Questão 92) feito por Zacharias Ursinus.

Autor: Zacharias Ursinus

Tradução: Rafael Nogueira Bello



A exposição desta questão é necessária para uma série de considerações e, especialmente, para que nós possamos ter uma boa compreensão da lei e do evangelho, pois o conhecimento destas diferenças contribuem grandemente. Segundo a definição da lei, que diz, que ela promete recompensas para aqueles que prestam obediência perfeita, e que ela as promete livremente, na medida em que a nenhuma obediência pode ser meritória aos olhos de Deus, parece que ela não difere do evangelho, que também promete vida eterna livremente. No entanto apesar deste acordo aparente, existe uma grande diferença entre a lei e o evangelho. Que diferem,
1. Quanto à revelação de modo peculiar de cada um. A lei é conhecida naturalmente: o evangelho foi divinamente revelado após a queda do homem.
2. Em matéria ou doutrina. A lei declara a justiça de Deus considerada separadamente de sua misericórdia: o evangelho declara a justiça em conexão com sua misericórdia. A lei ensina aquilo que deveríamos ser para que pudéssemos ser salvos: o evangelho nos ensina mais do que isso, ele nos ensina como é que podemos nos tornar como esta lei exige, a saber: pela fé em Cristo.
3. Nas suas condições ou promessas. A lei promete vida eterna e todas as coisas positivas, sob a condição de nossa própria e perfeita justiça e da obediência serem encontradas em nós: o evangelho promete as mesmas bênçãos sob a condição do exercício da fé em Cristo, pela qual abraçamos a obediência na lei e no evangelho, que até o próprio Cristo, realizou para o nosso bem, ou o Evangelho ensina que somos justificados pela fé em Cristo livremente. Com esta fé também está ligada, como que por um vínculo indissolúvel, a condição da nova obediência.
4. Nos seus efeitos. A lei trabalha a ira, e é o ministério da morte: O evangelho é o ministério da vida e do Espírito "(Rom. 4:15, 2 Coríntios. 3:7).

http://homepage.mac.com/shanerosenthal/reformationink/zulg.htm

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Deus ama o mundo todo? Ou Seu amor se limita aos eleitos?


Deus ama o mundo todo? Ou seu amor se limita aos eleitos?

Autor: Ra McLaughlin

Tradução: Rafael Nogueira Bello


Dependendo de como você define “amor”, a resposta pode ser tanto que ele ama a todos quanto que ele ama somente os eleitos, ou até que ele ama somente o Seu povo da aliança. A própria Bíblia usa a palavra “amor” tantas vezes, que é de se esperar esse tipo de ambigüidade.

Um bom lugar para começar a pensar no assunto é Deuteronômio 23.5, onde nos é dito que porque Deus amou Israel, Ele se recusou a amaldiçoá-los. Neste contexto, o amor de Deus foi pelo povo da aliança. O povo da aliança continha, certamente, tanto eleitos (ex: Moisés, Josué, etc) quanto reprovados (cf. Dt 29.4). O fato de Deus amaldiçoar pessoas às vezes, indica Ele nem sempre expressa amor quando está determinando a benção ou a maldição. Assim, nesta passagem nós encontramos Deus amando algumas pessoas que não são eleitas, entretanto não são todos os “não eleitos”. Tendo isto em vista, nós podemos dizer que Deus ama Seu povo da Aliança (ex. a igreja). Por outro lado, a implicação disto é que Deus não ama pessoas fora da comunidade da aliança, pelo menos não do mesmo jeito. Várias passagens do Antigo Testamento falam da amada aliança em termos de aheb (ahab), um verbo comumente traduzido como “amor”, ou chesed, diversas vezes traduzido como, “amor bondoso”, “misericórdia”, “fidelidade”, etc. Este amor faz de Deus especialmente cuidadoso e misericordioso com o povo da aliança, mas não garante a salvação deste. Neste sentido, nós podemos dizer que este é o amor providencial, sendo limitado à interação de Deus e seu governo sobre o mundo, mas não com seus decretos eternos.


Mas também é importante lembrar que Deus está em comunhão com todas as pessoas através das alianças com Adão e Noé, mesmo que Ele não tenha uma aliança especial com eles, como podemos ver no Antigo Testamento, em Israel, no Novo Testamento e na Igreja moderna. Este é um dos porquês podemos dizer que Deus tem um certo amor para com toda a humanidade. Outra razão que podemos citar, é que esse é o Deus criador de toda a humanidade, assim como de todo o mundo. Em certo sentido, Deus ama a toda sua criação e toda a humanidade, apesar de Seu amor “geral” não ser tão grande como o seu amor à gente o pacto. Vemos este amor universal de Deus manifestado na provisão de cuidados a toda humanidade. Por exemplo, em Mateus 5:44-46 Jesus ensinou que devemos amar os nossos inimigos, a fim de ser filhos do Pai. Ou seja, amando os nossos inimigos imitamos Deus. O exemplo que Jesus deu do amor de Deus sobre os ímpios, foi que Deus envia chuva até sobre as plantações dos perversos. De um modo semelhante, Jesus encorajou-nos a orar por nossos inimigos. Ambos são exemplos de um tipo de amor que não é tão grande como o amor do pacto que vemos noutros locais, mas que ainda assim trás dores ao gentil, atencioso e paciente. Não existem tantos exemplos desse tipo de amor na Bíblia como existe amor da aliança. Tal como amor da aliança, esse amor é providencial e não assegura a salvação para esses “amados”.

O terceiro tipo de amor é aquele que poderíamos chamar de “amor eletivo”, e também está relacionado ao amor da aliança, pois ele é o amor que o Pai e o Filho, expressam em sua eterna promessa da redenção em que eles concordaram em predestinar e salvar aqueles de nós que, como resultado, são eleitos. Isto é amor "em Cristo". Ou seja, é o amor de Deus para com o próprio Cristo, que estende-se a nós só se nós pertencermos a Cristo e estivermos unidos a ele, ou se estamos predestinados a nos unir a ele. Existem muitos exemplos deste tipo de amor no Novo Testamento. Um bom exemplo pode ser encontrado em Efésios 1:3-6 (cf. Rom. 8:38-39). Na referida passagem, Paulo explica que Deus escolheu os eleitos antes da fundação do mundo por causa de seu amor por eles em Cristo. Ao contrário dos outros dois tipos de amor, que são providenciais, esse amor é eterno, porque transcende a governaça de Deus e da criação e estende-se no domínio de seus decretos salvíficos. Por que este é o amor para com o próprio Cristo, é que ele é muito maior do que amor da aliança (ou do pacto) e o amor universal. E porque ele se estende a nós somente pela força da nossa união com Cristo, que é este o amor que Deus tem somente com os eleitos. Este amor não falha em salvar aqueles que são tão amados. Nós encontramos uma afirmação pouco explícita destas explicações, em 1 João 3:16. Lá, João ensinou que sabemos o que é amor, porque Cristo deu Sua vida por nós (supondo a expiação limitada, isto seria suficiente para provar a existência do amor especial de Deus para com os eleitos). E João ofereceu a seguinte aplicação baseada neste fato: Cristãos deveriam dar suas vidas por outros cristãos. Ou seja, os cristãos deveriam manifestar o mesmo amor que Cristo manifestou, amando as pessoas, da mesma forma. Amando só cristãos desta maneira indica que Jesus e o Pai amam só cristãos (ex. elegem) desta maneira.


http://www.thirdmill.org/answers/answer.asp/category/th/file/99737.qna

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O que é um Fundamentalista (Ideal)?

Por Kevin T. Bauder

1) Fundamentalistas reconhecem que todas as doutrinas são importantes. Se a Bíblia ensina, vale a pena estudar e conhecer. Se Deus disse isto, o mesmo merece nossa cuidadosa atenção.

(2) Fundamentalistas afirmam que algumas doutrinas são mais importantes do que outras. Nem todo ensino da Bíblia é de igual alcance em seus efeitos. Enquanto todos são importantes, alguns estão mais ao centro enquanto outros se encontram na periferia da fé cristã.

(3) Fundamentalistas insistem que algumas doutrinas são tão importantes que são essenciais ao evangelho em si. Negar estas doutrinas é (pelo menos implicitamente) negar o evangelho. Negar o evangelho é transformar o cristianismo em alguma outra religião. Essas doutrinas essenciais estão no miolo, no centro, da fé cristã. Elas são o mínimo irredutível sem o qual não pode existir cristianismo.

(4) Fundamentalistas crêem que comunhão cristã é definida pelo próprio evangelho. Aqueles que negam o evangelho não devem ser reconhecidos como cristãos. Aqueles que negam o evangelho, ao condenar alguma doutrina essencial, não estão aptos para a comunhão cristã. Com tais pessoas, nenhuma comunhão cristã existe. Fingir que podemos desfrutar de comunhão cristã com tais pessoas é tão-somente ser hipócrita. Estender o reconhecimento cristão – particularmente reconhecer como líderes cristãos – a tais pessoas é desprezar o evangelho e enganar o povo de Deus.

(5) Fundamentalistas insistem que irmãos que desprezam o evangelho e enganam o povo de Deus são culpados de grave erro e deveriam ser removidos da posição de liderança cristã. Se tais pessoas não podem ser removidas da liderança , ainda assim os cristãos bíblicos tem a obrigação de não endossar ou apoiar as pessoas, organizações, e atividades que obscurecem a importância do evangelho e enganam o povo cristão, mas ao invés disto reprovar os tais.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Pais e Filhos

Mesmo ainda não tendo passado o concurso que estou me preparando, me senti compelido a escrever sobre algo que tem me afligido.
Recentemente fui abordado por um pai que insistia em falar mal de seu filho. Falava que seu filho, acreditem ou não, tinha a marca da rebeldia na testa e que não obedecia a hierarquia imposta por Deus em sua vida. Porém, eu conheço o rapaz, sei de suas lutas com seu coração e seu extremo anseio em conhecer mais o Senhor Jesus Cristo, através de leituras bíblicas, oração e leitura de bons livros.
Fiquei me questionando por que aquele pai insistia em dizer que o filho era rebelde. Percebi que antes de questioná-los eu deveria reavaliar como anda o meu relacionamento familiar e cheguei à conclusão que a maior falha dos relacionamentos familiares não é primordialmente a falta de comunicação como dizem os psicólogos, mas sim a falta da comunicação de Deus e com Deus.
Quantas famílias se reúnem para estudar a palavra? Quantas querem aplicar a palavra em suas vidas? Praticamente nenhuma. Quantos filhos oram com seus pais, quantos pais oram com seus filhos?
Assim como aquele pai citado no início do texto, nós estamos muito mais preocupados com a tradição da obediência, com a tradição da família cristã. Não há autoridade que não venha de Deus (Rm 13.1) - isso nós sabemos, mas qual a aplicabilidade que isso tem tido em nossas vidas? Qual o sentido, por que não há autoridade que não venha de Deus? Nós realmente entendemos isso? Não se sabe mais os porquês da vida cristã, não se sabe por que chamamos os outros de irmãos, não se sabe o sentido do culto público, ou até o sentido das devocionais.
O grande e fundamental problema é que as famílias não sabem quem é Jesus. Pra elas ele é o Salvador, mas não entenderam que ele é o Senhor delas. Jesus é o dono das famílias, dos indivíduos e de tudo mais.
Efésios 5 e 6 é uma grande arma para famílias desnudas de seus deveres uns para com os outros e para com Cristo. A culpa de um mau relacionamento não é dos pais, nem dos filhos, mas dos dois. “Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor” Ef 6.4. Porém, os filhos devem obedecer seus pais, pois isto é justo (Ef 6.1)
Gostaria de terminar fazendo uma confissão – Não sou o melhor filho do mundo, estou longe disso, meu exterior reflete calma, mansidão e afeto pelos meus pais, mas meu coração é caído e minha consciência também e Lembrei que tenho me esforçado pouco para melhorar a situação. Devemos orar que não só pareçamos bons filhos, mas também sejamos transformados por dento, de forma que amemos nossos pais da maneira mais pura possível e eles a nós.

terça-feira, 4 de março de 2008

Hiato

Peço desculpas aos leitores deste blog (acredito que sejam poucos), pois eu estou me ausentando devido aos estudos.

Estarei me preparando para alguns concursos durante março e abril, por esta razão o blog estará fechado.

Respeitosamente,

Rafael Bello

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Como Lidar com Nossos Sofrimentos Biblicamente

No tempo em que o evangelho é pregado em função da satisfação do indivíduo, pelas suas benécias, vejamos qual é a perspectiva biblica acerca do assunto:
Certamente sofreremos, glória a Deus! E quando esta vida de sofrimento chegar ao fim, ainda resta o último inimigo. A morte.
O que um coração sábio faz quando ele descobre que a morte é certa, a vida é curta e o sofrimento é inevitável e necessário? A resposta está no Salmo 90. É uma oração ao Senhor: “Tem compaixão dos Teus servos. Sacia-nos de manhã com tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias...”
Por que insistem? Porque os conselheiros permitem que as pessoas fiquem onde estão – buscando satisfação na família, no emprego, no lazer, nas brincadeiras, no sexo, no dinheiro, na comida, no poder e na auto-estima – então quando o sofrimento e a morte os roubarem disso tudo, elas ficarão amargas, iradas e deprimidas. E o valor, a beleza, a bondade, o poder, a sabedoria, e a glória de Deus desaparecerão em uma nuvem de murmuração, queixa e maldição. ¹

a) Não é possível lidar com os sofrimentos olhando para o tempo presente.
Uma perspectiva correta da eternidade nos trará alívio para o sofrimento. O apóstolo Paulo entendeu isso e escreveu o seguinte na carta aos Romanos 8.18 – “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada”.
b) A revelação diz que os sofrimentos são inevitáveis e aperfeiçoam os santos.
Nós temos uma cadeia bem lógica em Tiago1. 2-4
“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.”
Provação → Perseverança → Perfeição
c) A revelação nos ensina que o sofrimento nos equipa e nos prepara para consolar os outros de modo mais aperfeiçoado. (Sl 62.10,11).

O que as Escrituras nos ensinam realmente é a ter prazer no Senhor, mesmo quando sofremos. Que desafio, mas que privilégio. Somos, como crentes, os únicos que temos satisfação, mesmo quando sofremos!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Um Breve Insight sobre Eleição e Romanos 9

John Piper e seu ministério tem sido uma das pessoas que mais tem influenciado cristãos ao redor do mundo.

Nesse vídeo, ele fala de maneira descontraída sobre a soberania de Deus em Rm 9.

http://www.youtube.com/watch?v=BByHE5o7qMs